8.12.06
menos pra ela
Aquele homem gordo e feio era dela. O homem era gordo e feio, mas ela não sabia. Gostava de dormir com ele, gostava de antes de dormir com ele, gostava de saber que era, ela, a dona dele. De vez em quando, vinha pra cama mais cedo, fingia que dormia e esperava o homem chegar, só pra espiar enquanto ele se trocava. Abria os olhos um pouquinho e ficava olhando, pensando por que sorte aquele homem era seu. Apertava os olhos enquanto ele lia e esperava quietinha que apagasse a luz e adormecesse. Aí, passava a noite acordada, tateando o homem que era gordo e feio pra todos, menos pra ela.
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11 comentários:
Gostei! Mudou o estilo, hem? Bj Valeria
como diria o velho sabio: melhor um gordo e feio na sua cama, do que dois bonitoes na cama das outras.....
é assim com vc, poeta?
mudei, não, valerinha. volta e meia escrevo assim, pode reparar.
bjs pros dois
quem ama o feio ,bonito lhe parece. nunca vi coisa mais idiota.
q delicadeza...
Ah! as mulheres...
como as croniquetas contam quase sempre causos de alguem da familia, quem será o gorducho tão amado? andré e bruno vcs já mataram a charada?
venho por meio desta esclarecer que o/a poeta que defende os gordos na cama ao invés dos bonitões na dos outros não sou, nunca fui nem jamais serei eu, mariadapoesia.
(quem é o/a outro/a poeta?)
nao sei se isso eh bonito ou triste, mas eh, de qquer forma, compreensivel e recorrente
o que exatamente é compreensível e recorrente, meu deus? (só pra esclarecer)
Anonimo, a cronista às vezes cisca em outros terreiros,ainda não percebeu?
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